sexta-feira, 3 de junho de 2011

CORRIDA DE TAMPINHAS ! ! !

Corrida de tampinhas é uma brincadeira que nas décadas de 70, 80 e 90 divertia muito as crianças. Era muito difundida e fazia com que estas se unissem em grande número para jogar.



Utilizando tampas de garrafas de refrigerante ou cerveja elas disputavam corridas dando pequenos toques com os dedos nas tampas até o final da corrida.



As pistas eram geralmente feitas na areia, algumas delas também criadas com objetos como pedaços de madeira que simulavam pontes, palitos de picolé que simulavam obstáculos, buracos para se saltar com o auxílio de rampas e ainda poderiam utilizar o meio fio como parte do percurso e possuir dois caminhos a se seguir.



Fazendo alusão à Fórmula 1, eram construídos percursos cheios de curvas e com algumas retas longas. Alguns desses percursos iniciavam e terminavam no mesmo lugar, alguns iniciavam e terminavam em locais diferentes.


PETECA ! ! !

Sobre a peteca, especialistas apontam que sua origem é estritamente brasileira, sendo  proveniente de tribos tupis do Brasil.



Considerada a partir de 1985 como esporte oficial, genuinamente brasileiro, a peteca, antes confeccionada em palha de milho, com enchimento de areia ou serragem, e com penas de galinha, hoje aparece padronizada com rodelas de borracha sobrepostas e quatro penas brancas de peru.



A seguir, um pequeno trecho de um jogo de peteca....


PIPA, PAPAGAIO, ARRAIA ! ! !

Pipa, papagaio, arraia, raia, quadrado, pandorga...



As pipas apareceram na China, mil anos antes de Cristo, como forma de sinalização.



Sua cor, desenho ou movimento poderia enviar mensagens entre os campos. Os chineses eram peritos em construir pipas enormes e leves.



Da China elas foram para o Japão, para a Índia e depois para a Europa. Chegaram no Brasil trazidas pelos portugueses.



Os tipos de pipa mais conhecidos são o de três varas, o de cruzeta e o de caixa.

Para confecciona-las bastam algumas folhas de papel, varinhas e linha.

PIÃO ! ! !

Quem nunca jogou Pião ? ? ? ?




O pião é o brinquedo mais antigo, feito de madeira, em forma de pêra,, com uma ponta metálica na parte afunilada. O brinquedo foi trazido para o Brasil ainda nos primeiros tempos da colonização.



Registros antigos o incluem entre os jogos da sociedade lusitana do século 15, mas sua origem é bem anterior a essa época, porque Pitaco (650-569 a.C), um dos sete sábios da Grécia, já falava de uma espécie de pião que era colocado para girar em um chicote.



Acredita-se também que a peça era um divertimento das crianças romanas, pois autores daquele tempo a mencionam em seus escritos.



Sem dúvida, o pião é um clássico dos Jogos e Brincadeiras Populares!

TRAVINHA ! ! !

Qual menino nunca brincou de travinha na infância ? 



Pois bem, como na atualidade são raras as vezes em que vemos essa brincadeira , vamos matar a saudade com este vídeo !


BETS ! ! !

Vários nomes são atribuídos ao Bets, dependendo da região onde se encontra, como por exemplo, na região sul o jogo é chamado de Jogo do Taco, e em outras de Bete-Ombro, Bete, Betcha, Becha ou até então de Bets Lombo.



Mas de onde vem o nome Bets?

Alguns dizem que o jogo teve sua origem na Inglaterra, e assim colocaram o nome de Bets para homenagear a rainha Elizabeth.



Outros dizem que o jogo foi inventado por jangadeiros do Brasil durante o século XIX. Com os seus remos eles criaram o tal jogo e assim foi à forma deles se divertirem.



O que sabe-se de certo, é que esse jogo marcou a infância de muitas pessoas.


http://gabrielgs.wordpress.com/2008/08/29/vamos-jogar-bets-nao-sabe-o-que-e-bets-bets-e-o-jogo-taco

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O papel dos Jogos e brincadeiras na Educação Física Escolar

A vida da criança sempre esteve permeada de jogos e brincadeiras das mais diversas classes, instigando todo o momento à curiosidade e criatividade, favorecendo com estes o seu processo de desenvolvimento, pois muito se descobre através de jogos e brincadeiras que se potencializam habilidades e competências preparando estas crianças para a convivência adulta. 

Dessa forma, busca-se o entendimento do significado, as possibilidades e controvérsias do jogo e das brincadeiras, a partir de diferentes enfoques. 

Utilizando-se de uma visão bibliográfica, partiu-se de uma definição de termos como jogo, brincadeira em diferentes fases do desenvolvimento da criança, bem como o brinquedo enquanto objeto e suas qualidades, na tentativa de compreender a atividade lúdica infantil nos dias atuais, diante da atividade lúdica e os prejuízos de sua ausência.

A educação eficiente deve proporcionar às crianças momentos com estas atividades de forma orientada e uma educação voltada para a autonomia, onde estas crianças possam usufruí-la nas diversas fases de sua vida, de maneira a atender suas necessidades intrínsecas. 

Deve-se destacar que o contato com a variedade de brinquedos e brincadeiras e jogos estimula a ação, a representação e a imaginação da criança, ajudando-a superar diferentes barreiras e proporcionando o desenvolvimento de habilidades e competências.

O simples ato de brincar é uma característica comum aos seres humanos. Sua linguagem é de fácil assimilação por todas as crianças e exige uma concentração durante uma determinada quantidade de tempo, que vai variar de acordo com a etapa de desenvolvimento em que a criança se encontra. 

Para Friedmann (1996) e Volpato (1999), a brincadeira refere-se ao comportamento espontâneo ao realizar uma atividade das mais diversas naturezas. Os autores entendem que quando esta brincadeira envolve certas regras elaboradas pelos próprios participantes, passa a possuir características de um jogo.

A brincadeira apresenta um fator de grande importância no processo de desenvolvimento e socialização da criança, proporcionando-lhe novas descobertas a cada momento, refletindo diretamente no contexto social onde está inserida. A diversidade de brinquedos e brincadeiras na atual era tecnológica parte do resgate de valores tradicionais até as mais avançadas tecnologias eletrônicas. 

Esses aspectos afetam diretamente a vida da criança, influenciando diretamente na qualidade da atividade lúdica infantil. 

Considerando esta relevância e de como a criança reflete e interage com o mundo através da brincadeira, devemos levar em conta a maneira como esta brincadeira está sendo inserida no contexto escolar e praticada por esta criança no âmbito escolar.     

Segundo Friedmann (1996), Kishimoto (1997) e Volpato (1999), apesar do “conteúdo social da brincadeira” ter se alterado no decorrer do tempo, a essência da brincadeira dificilmente se modificará, mantendo as mesmas características lúdicas presentes nos mais variados tipos de brincadeiras existentes.

HAIDT (2000), afirma que o jogo é uma atividade física ou mental organizada por um sistema de regras. É uma atividade lúdica, pelo fato de se jogar pelo prazer de realizar esse tipo de atividade, de buscar satisfação própria. O autor considera que quando estamos envolvidos num jogo nos desligamos do mundo, nos preocupando momentaneamente, exclusivamente com o prazer proporcionado por este. 

Analisando friamente o jogo é possível perceber o tamanho de sua contribuição para a formação de cidadãos, responsáveis, conhecedores das regras sociais, com respeito e dignidade ao próximo, solidários e cooperativos. 

É inquestionável o poder de formação do caráter que possui o jogo, trabalhando nossa concentração, atenção, conhecimento e desafiando nossa criatividade e testando nossos limites, oferecendo modelos de convivência grupal, sem falar do trabalho da competência de lidar com o emocional.

Através dos jogos se quebram regras e objetivos rígidos e objetivos ao mesmo tempo com a curiosa e contraditória ligação com a liberdade, pois os envolvidos neste processo aceitam estas condições livremente, sem imposições. Outra característica do jogo é um fim específico em si mesmo, envolvendo os praticantes num mundo lúdico, praticando diversas ações com vontade, e às vezes até com excessivo vigor, mas com a certeza da volta ao mundo real quando o jogo terminar.

Porém a mais marcante característica do jogo é que dentro deste ambiente fechado e assumido livremente, os praticantes enfrentem múltiplos sentimentos e experiências educativas diferentes que podem ser repassadas para a vida cotidiana. 

Por isso os jogos são fundamentais ferramentas para a educação de diversas faixas etárias escolares, tanto para crianças, adolescentes e adultos, tanto no âmbito social, escolar, como empresarial. 

Neste pensamento CARVALHO, afirma que:

“desde muito cedo, o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, manuseia e explora tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos e mentais e sem se sentir coagido pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante” (1992, p.14).

Mais adiante, acrescenta:

“e o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo” (1992, p. 28).

Com o perfil atual da educação comprometida, é indispensável que os educadores físicos revejam suas práticas pedagógicas no sentido da utilização de jogos e brincadeiras como ferramentas pedagógicas, sugerindo com educadores de outros eixos disciplinares as possibilidades de estarem realizando a ligação de seus conteúdos com a prática de jogos e brincadeiras. 

Devemos levar em conta esta possibilidade, considerando que no jogo educativo e na brincadeira, por serem praticados de forma lúdica e espontânea, os alunos buscam a alegria e o prazer e não há momento mais propício do que se desenvolver o aprendizado enquanto se brinca.

Referências:

http://www.artigonal.com/educacao-infantil-artigos/o-papel-dos-jogos-e-brincadeiras-na-educacao-fisica-escolar-1254743.html